Marilene Hannud

Estilista entrou no mercado da moda há 30 anos, formada pela Faculdade Esmod de Paris, escritora do livro Mulher dos 15 aos 70 anos que conta a trajetória da vida da mulher através da moda.

Atualmente atua como Consultora de Moda e Assessoria de Imagem.

Perfeição é o Pior Inimigo da Realização



Texto extraído de: Amanda Debolni

À primeira vista pode parecer bem estranho dizer que a perfeição é o pior inimigo da realização.

Mas pense bem.  Muitas vezes, procuramos tanto a perfeição que não conseguimos realizar nada do que estávamos nos propondo.
Conheci pessoas que tinham tanto a mostrar e a fazer, a realizar e, na eterna busca da perfeição, nada fizeram.  Passaram a vida buscando o ideal e nunca chegaram a ponto algum – porque nunca nada estava perfeito o suficiente.

Só que a perfeição não existe.  Existe uma meta de trabalho, e vencemos, crescemos e realizamos a cada etapa e a cada desafio.  Mas o próprio conceito de perfeição é perigoso – é como o conceito da beleza perfeita, das capas de revistas de moda.  É irreal.

Perfeição é um conceito subjetivo. O que é perfeito para um não é necessariamente perfeito para o outro.

Na prática, temos que nos atrever um pouco, nos soltarmos, mostrar o que sabemos, e principalmente, estarmos prontos para as críticas, o que nos ajuda a chegar a um ponto de relativa perfeição, que sempre buscamos naquilo que desejamos mostrar ao mundo, ou melhor, ao mundo que nos rodeia.

E nessa busca vamos aprendendo cada vez mais – e assim, cada vez mais, tentando encontrar o caminho mais próximo da perfeição dentro das nossas limitações e dos desafios que se apresentam.

A realização de cada um depende de raízes intrínsecas, de hábitos antigos, de proporções adequadas.
Mas na verdade, esperar a perfeição o tempo todo para que possamos realizar algo, é atraso de vida.  É impossível.

Reconhecer nossas limitações é o passo mais importante na nossa eterna busca pela realização, pelas conquistas, uma a uma.  O conceito “perfeição” é um pleno boicote a nós mesmos.

Muitas vezes, nosso chefe, cônjuge, nossa equipe, todos estão satisfeitos com o sucesso de um projeto ou um encontro, com os resultados obtidos.
Só nós continuamos julgando imperfeitos os tais resultados atingidos.
E isso não é saudável.  Essa eterna busca pela perfeição é o pior inimigo da realização.

Minha mãe aos 90 anos fazia aula de escultura, coisa que nunca tinha feito antes.  Achei uma boa forma dela ter uma atividade criativa para que continuasse a usar o cérebro o mais possível.

Ela não tinha o constrangimento que é sempre uma das características de quem não sabe, ou acha que não sabe.  Mas tinha criatividade nata.
Criava e executava esculturas belíssimas, pois não havia se prendido a censura de quem está sempre consciente de suas limitações.  Ela não se preocupava com o que não sabia.  Aprendia ao fazer.

E fez muitas e lindas obras, que mandei fundir em bronze, e que guardarei por toda a minha vida.  São perfeitas aos meus olhos.
Vamos lutar, sim, pela perfeição em tudo o que pudermos realizar, mas sem deixar que a eterna busca pela ilusão da perfeição nos cegue a ponto de nunca chegarmos ao resultado satisfatório de uma realização.

Analisemos com cuidado, claro, mas sem obsessão, para evitarmos um sofrimento desnecessário.
O termo perfeição já significa “sem defeito”.  Isso, sabemos, não existe em ninguém.

Mas existe na natureza, nas flores, nos animais, na beleza pura de uma criança.
Podemos sim, buscar a perfeição no nosso sentimento de bondade, de compreensão, de caridade humana.

By Amanda Delboni

O Dicionário das Mulheres Interessantes



Se eu tivesse que escolher uma palavra – apenas uma  para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria de quatro sílabas : descomplicar.
Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho.
Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos e merecemos ter.
Mas, há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna: Amizade, por exemplo.
Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano.
E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas, ir ao cinema com aquelas que gostam dos mesmos filmes que a gente, sair sem hora para voltar, compartilhar uma bebida e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes – isso sim faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala.
Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.
É, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que tem estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio.
Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês ou uma vez por dia, não importa, e a ficar em silencio.
Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.
Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de mulher mal-humorada.
Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada, faça qualquer coisa, mas ria.
O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.
Quanto a palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. 
Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista.
Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar da sua salada de alface e seu chá verde sozinha.
O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites.
Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil.
Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni.
Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.
Viver não é, e nunca foi, fácil, mas quando se elimina o excesso de peso da bagagem, e a busca da perfeição pesa toneladas, a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.
Artigo de Leila Ferreira

A Hora do Sim

O casamento de Giovana Reichert e Rafael Mancini.


A beleza e juventude da noiva Giovana Reichert, enriqueceu esta minha criação inspirada nos anos 1920 - Vestido em renda Francesa da região de Dentelhes de Calais. E impossível esconder a alta carga de fetiche da renda.




A cerimônia começou na capela do Buffet Quinta da Cantareira. Com um visual de encher os olhos e charme aconchegante e despretensioso.



Na passarela, velas e  pétalas de rosas transformou a capela em  um cenário para  fotos  inesquecíveis.
Enzo, filho de Giovana, comandou o quinteto de daminhas.




Depois da cerimônia, os convidados partiram para a  recepção, que teve como cenário moveis rústicos e uma profusão de velas que dava um toque campestre no meio de todo o verde da região.


A mesa de doces foi o ponto alto da decoração assinada por Marilene Hannud. Na mesa, o amarelo e o branco estavam presentes nas chuvas-de-ouro, orquídeas brancas  e margaridas, dando um toque de charme e requinte.


 
MARILENE HANNUD © 2012 | Designed by Rumah Dijual, in collaboration with Buy Dofollow Links! =) , Lastminutes and Ambien Side Effects